Depois
de alguns anos empreendendo, uma coisa eu tenho como certa: escolher bons sócios
é um dos pontos mais importantes para o crescimento de uma startup.
Vendo o
meu exemplo (felizmente dei muita sorte nesse ponto!) e de outras startups que
tiveram problemas na área, consegui identificar alguns padrões sobre quais
características os sócios devem ter em comum para garantir uma boa relação.
Entre essas, eu destaco três: grau de comprometimento, valores e visão.
Apesar
de parecer uma coisa muito corporativa e não-prioritária para uma startup, ter
uma definição formal de quais são os valores da empresa podem fazer uma grande
diferença na tomada de decisões, principalmente nos primeiros meses, onde a
incerteza sobre o modelo de negócios é maior.
Quanto
antes você conhecer a opinião dos seus sócios sobre questões “polêmicas”, como
sonegação de impostos, políticas de recompensa de funcionários, atenção ao
cliente, etc, melhor. Uma hora ou outra será necessário tomar decisões sobre
pontos como esses e saber que seus sócios estarão lá para apoiar é fundamental.
Para
finalizar, um ponto que pode facilitar ou dificultar muito o dia-a-dia de uma
startup é a visão sobre onde a empresa quer chegar e como fará para chegar lá.
É muito
comum que as equipes estejam muito alinhadas sobre a visão de longo prazo do
projeto, porém façam uma avaliação superficial sobre como farão para chegar lá.
Por
exemplo, todos os sócios concordam plenamente sobre como será o produto daqui a
10 anos, mas possuem expectativas completamente diferentes sobre como ele será
no lançamento. Um deles quer algo muito parecido com a visão final, enquanto
outro quer lançar uma versão básica o mais rápido o possível e testar a reação
dos clientes.
Definir
prazos e o escopo de cada parte do projeto faz uma diferença gigantesca para
manter todos na mesma página.
Fonte: Revista Exame, por Priscila
Zuini.
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