sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O que fazer depois de atingir o sucesso?

Sucesso, dependência, inércia e desastre

Atingir o resultado pode ser uma das coisas mais nefastas para uma carreira. Explico: entendo que nossa vida empresarial deve estar dividida em buscar atingir um resultado e depois descobrir como buscar novos resultados. Sucesso não pode ser o fim em si mesmo.
 
A estabilidade, embora agradável e desejada, é perigosa. Nesse caso, corremos o risco de ser vítimas da “trilogia do mal”: dependência-inércia-desastre.

Por mais paradoxal que possa parecer, essa trilogia se instala quando é alcançado o sucesso, ou quando ele é um pressuposto que não é mais discutido. Em time que está ganhando, a dependência resulta da inércia estabelecida pelo “repouso do guerreiro” sobre os louros conquistados e que levaram ao sucesso.

Gradativamente, instala-se na pessoa a sensação de conforto e as capacidades de inovar, pesquisar, investigar, questionar, criticar, estudar e aperfeiçoar são arquivadas. Não há espaço para autoanálise, erro e discussões dos problemas com transparência.

Essas atitudes são lógicas, se, afinal, o sucesso chegou pelos recém-criados manuais, por que questioná-los ou abandoná-los?

A inércia tende a se agravar, visto que o sucesso vem com uma boa dose de arrogância do líder. Para o isolamento, falta um pequeno passo. As portas se fecham, os contatos pessoais diminuem e o processo padrão de cumprimento das tarefas se torna a rotina. Cercado por poucos que “sabiamente” dizem a ele o que quer ouvir, comanda uma equipe de “cumpridores de ordem”, onde o mérito e proficiência profissional não são mais alvo. Foram se os “chatos”, ficaram os que realmente “fazem”.

O sucesso momentâneo é o maior responsável por este conjunto de situações, mas o que de fato é que se trata de uma manifestação da índole humana. Estamos sucessivamente em busca da “zona de conforto”. Indiscutivelmente trata-se de um direito, só que essa condição não se sustenta permanentemente no desenvolvimento da realidade dos fatos.

Frente a um mundo dinâmico, parar significa retroceder em qualquer atividade humana.

Fonte: Época Negócios, por Carlos Faccina
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PIB deve chegar a R$ 4,8 tri em 2013, avalia FecomercioSP

A economia brasileira deve fechar 2013 com o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 4,8 trilhões, com crescimento de 4%. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que projeta para 2013 um bom desempenho para o País, sobretudo no comércio, uma vez que o setor pode ultrapassar pela primeira vez R$ 1,5 trilhão em vendas.

Porém, a Assessoria Técnica da FecomercioSP, chama a atenção para a inflação, que deve encerrar 2012 acima do esperado. A projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal medidor da inflação do País, era de 5% para este ano. 

No entanto, a inflação oficial pode ficar em 5,5%. Apesar de parecer pequena, a diferença não é desprezível, uma vez que representa 10% a mais de inflação sobre o previsto e um ponto porcentual acima do centro da meta que é 4,5%. A redução da Selic para 7,25% foi benéfica por obrigar o setor financeiro a rever suas taxas de juros com os consumidores e as empresas. No entanto a redução de juros acabou por dificultar o controle inflacionário ao longo de 2012. E a Selic não deve cair mais no curto prazo.

A FecomercioSP estima que, em 2013, o PIB brasileiro pode apresentar bons resultados, dependendo de como o setor privado reagirá aos estímulos deste ano, como a redução de juros e o desenrolar da crise europeia. Já a inflação deverá ficar acima da meta, o que exigirá mais esforços do Banco Central (BC) para trazer a inflação ao patamar esperado. A Federação acredita que a Selic ainda pode subir para 8,5% por causa da resistência inflacionária, além da pressão dos preços dos combustíveis prevista para o próximo ano.

Para a Assessoria Técnica da FecomercioSP, partindo-se da premissa de poucas alterações no cenário econômico interno e externo, o comércio brasileiro pode ultrapassar pela primeira vez a barreira de R$ 1,5 trilhão em vendas. Caso seja confirmado, o montante pode ser 6% superior ao de 2012, já descontada a inflação. No estado de São Paulo, o comércio deve movimentar R$ 475 bilhões, sendo a região metropolitana responsável por R$ 181,1 bilhões desse montante.

Em 2013, a FecomercioSP projeta que serão gerados de 1 milhão a 1,5 milhão de postos de trabalho, número próximo ao necessário para uma incorporação total do aumento da População Economicamente Ativa (PEA). Com isso, a taxa medida de desemprego no ano que vem deve ser praticamente a mesma deste ano, em torno de 5,5%, considerado o menor valor histórico. Como a expectativa para o emprego é positiva, apesar de mais modesta, a tendência do consumo das famílias é de crescimento no próximo ano, podendo expandir-se em 5% no País e 3% em São Paulo.

Fonte: Canal Executivo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Saiba como otimizar o tempo no trabalho

Cada vez mais as empresas vem tratando como grande diferencial de um colaborador a capacidade de organizar bem o tempo de serviço, produzindo adequadamente dentro dos horários de trabalho, evitando horas extras e dando os retornos necessários.

"O ritmo alucinante das mudanças, a avalanche de dados e informações, a pressão do mercado para se produzir mais, com menor custo e tempo possíveis, reforçam a necessidade de gestão compartilhada e produtiva do tempo para garantir lucratividade, empregos bons e estáveis com qualidade devida", explica o diretor executivo da Innovia Training & Consulting Ricardo Barbosa.

Porém, as dificuldades para um profissional se adequar a esta demanda de mercado é muito grande. O diretor da Innovia detalha pontos que potencializam estas dificuldades:

Ausência de foco - O colaborador acumula várias obrigações e deseja resolver tudo ao mesmo tempo, o resultado é que nenhuma das obrigações é feita; 

Falta de concentração na tarefa em execução - o colaborador leva para empresa problemas pessoais, além de conversas paralelas que faz com que o resultado fique prejudicado; 

Ausência de planejamento - Não sabendo se planejar ocorre confusão e não se estabelece prioridades; 

Acomodação que gera desmotivação - Muitos colaboradores não buscam fazer um trabalho diferenciado, criando um ciclo vicioso na relação acomodação e desmotivação; 

Procrastinação - deixar tudo que se pode fazer hoje para o amanhã; 

Refém de ferramentas tecnológicas - as pessoas ficam apegadas ao celular e ao uso de e-mail de forma errada (checar caixa de correspondência toda hora). 

Por outro lado Barbosa reforça que isso não significa que o colaborador não tem direito de descansar e que o chefe deve ser carrasco.

"O descanso é fundamental para que a pessoa possa ser produtiva. Nenhum profissional é 100% do seu tempo, temos que cada vez mais exercer o famoso ócio criativo. Assim é necessário construir relações balanceadas", diz. 

"Uma forma eficaz é utilizar o quadrante do tempo, no qual você irá separar suas atividades em: Crises (importante e urgente), Urgências (urgente, mas não importante), Planejamento (importante, mas não urgente) e Rotina (nem importante e nem urgente)".

Segundo ele, a pessoa estabelecendo bem esta relação com o tempo terá muito mais tempo para sua vida pessoal, caindo por terra com o mito de que o colaborador dedicado é o que só pensa no trabalho. 

"Só pensar no trabalho não é bom, pois afeta diretamente a nossa saúde, família e qualidade de vida. Quando planejamos nossas atividades, conseguiremos ser mais produtivos", alerta.

Veja as principais dicas para que um colaborador otimize seu tempo:

Estabelecer prioridades;
Disciplinar reuniões;
Disciplinar horários para conversas;
Estabelecer código de conduta telefônica e para eletrônicos;
Classificar aquelas que são importantes e urgentes;
Evitar acumular funções que não sejam suas.

Fonte: Canal Executivo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

5 dicas para aumentar as vendas no final de ano

Com as festas de final de ano, a expectativa é alta quando o assunto é vendas. Nessa época, os consumidores estão mais dispostos a comprar e os empresários precisam redobrar a atenção se quiserem faturar ainda mais. “Não se preocupe em vender e sim em ajudar os clientes na compra”, afirma Carlos Cruz, diretor do IBVendas.
 
Entretanto, é preciso se precaver para que o ano não comece no vermelho e com produtos “encalhados”. “Quando há uma supervalorização deste período de ano, o empresário acaba comprando muito”, afirma Diego Maia, presidente do Grupo CDPV (Centro do Desenvolvimento do Profissional de Vendas).

No caso de vendas online, os cuidados vão além do estoque. Bruno Ballardie, CEO do eÓtica, conta que a empresa está preparando campanhas de marketing para que as compras sejam antecipadas, evitando transtornos quando os fornecedores entrarem em recesso. Ele explica que houve um reforço no sistema de TI e trabalhará com uma transportadora, além dos Correios, para o envio dos produtos. “A expectativa é que ocorra um aumento de 30% a 40% de acesso ao site e nas vendas”, explica. Veja abaixo as recomendações dos especialistas.

1. Avalie antes de fazer apostas
Antes de se antecipar e fazer pedidos para os fornecedores, faça uma pesquisa. Seja por meio da concorrência ou do seu público-alvo, é importante descobrir que produto ou serviço tem potencial de melhor desempenho nas vendas do final de ano. “Tem que ser baseado em fatos reais e não no achismo ou no sentimento”, explica Maia.

“Infelizmente, a atividade empresarial não é só vender, as pequenas empresas dão atenção excessiva para as vendas”, afirma Fernando Blanco, presidente do Instituto para o Desenvolvimento da Cultura do Crédito (IDCC). Ele conta que a área financeira é o espelho da atividade comercial e, por isso, para evitar endividamentos desnecessários, o empreendedor tem que controlar bem os custos.

2. Gerencie o estoque
Os indicadores do estoque da sua empresa dizem muito da gestão que você está dando para o negócio. “O gestor precisa envolver a equipe de suporte e do estoque para não perder oportunidades de vendas”, explica Cruz.O trabalho fica mais fácil com o auxílio de softwares de gestão, que dão uma visão panorâmica das vendas. Para Maia, o acompanhamento é essencial para tomadas de decisões. “Qual produto tem mais saída, que promoção deve fazer para um produto girar. A gestão diária é indispensável nessa época, senão pode acabar com um produto empacado, sem aproveitar as oportunidades”, diz.
3. Invista tempo no atendimento
Treine sua equipe de vendedores para que eles estejam munidos de todas as informações sobre os produtos da empresa. Independente da correria diária, o empreendedor deve dedicar alguns minutos para acompanhar os funcionários contratados recentemente. “Tem que fazer um plano de ação diário, identificar quando um vendedor vende pouco”, explica Cruz.

Nessa época do ano, não é incomum que o cliente tenha que correr atrás de um vendedor para ser atendido. Segundo Maia, ao contratar funcionários inexperientes e sem preparo específico, o atendimento ruim impede que as vendas sejam ainda melhores. E, com o treinamento apropriado, a fidelização do cliente acontecerá de forma natural.

4. Agilize as operações
Durante as compras no final do ano, ter que lidar com clientes difíceis ou impacientes pode fazer parte da rotina. Por isso, é recomendável se atentar quando há um problema nas máquinas de cartão de crédito ou até mesmo na operação do caixa. “Agilidade e paciência são cruciais”, afirma Cruz.
“A pior coisa é não responder para o cliente”, diz Ballardie. Por isso, o empresário tem que ficar atento às reclamações e tendo qualquer problema com a entrega do produto ou serviço, o cliente tem que ser comunicado.

5. Seja criativo nas promoções
A promoção ou a venda de combo de produtos similares são ações que contribuem para o aumento do ticket médio do consumidor. “Tem que ser uma promoção agressiva; é o momento oportuno para inovações”, afirma Maia.

Fonte: Exame