É muito comum que o empreendedor empregue parentes e amigos em sua empresa já que há vantagens em
trabalhar com pessoas que, além de confiáveis, dificilmente geram problemas
trabalhistas. Os problemas, entretanto, acontecem quando o excesso de
intimidade começa a afetar o bom andamento do dia a dia.
Algumas dessas pessoas podem dar maus exemplos ao chegarem atrasadas,
trabalharem pouco ou abusarem do poder. Seguem cinco dicas para trabalhar
melhor com parentes e amigos.
1. Estipule
regras claras
Todos os funcionários devem ter horários bem definidos e atribuições claras,
independente do parentesco. Se sua esposa ou filhos não podem trabalhar o dia
todo, estabeleça um horário fixo com meio expediente, assim como cargos
específicos. Se um amigo é o responsável pela área comercial, não poderá interferir,
sem sua a sua aprovação, no setor de compras, por exemplo.
2. Valorize o
mérito
A melhor forma de estimular qualquer profissional a crescer e se superar é
premiar os melhores. Dê aumentos de salários, folgas extras, treinamentos
especiais ou um cargo de chefia aos mais competentes e dedicados. Muitas vezes,
os parentes reclamam desse critério, mas, se ele for justo todos, inclusive
eles, se esforçarão mais.
3. Não misture
trabalho com lazer
O ideal é que, encerrado o expediente, não se discuta sobre a empresa à noite
ou nos finais de semana. Usar as horas de descanso para falar de trabalho, além
de cansativo, desgasta e tende a piorar a relação entre você e seus familiares.
4. Afaste os
incompetentes
Não tolere pessoas tecnicamente desqualificadas ou com atitudes ruins em sua
empresa, independente da amizade ou parentesco. Manter pessoas incompetentes,
além de produzir resultados ruins, destrói a autoridade moral de qualquer
gestor.
5. Invista em
treinamentos
O melhor investimento que se pode fazer, principalmente nas pessoas que amamos,
é aquele em que os recursos são aplicados em educação e treinamento. Pessoas
bem qualificadas costumam retornar, muitas vezes, mais o valor gasto em
treinamentos.
Fonte:
Revista Exame, por Eduardo Ferraz
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