segunda-feira, 5 de março de 2012

Negociação criativa: saiba quais as vantagens de aplicá-la em sua empresa

Você já parou para pensar quantas vezes você negocia por dia? Segundo pesquisas realizadas pela consultoria Ingouville, Nelson & Associados, em um único dia, uma pessoa negocia formalmente ou informalmente entre 10 e 30 vezes. O número pode ser maior ainda no caso dos empresários, já que eles negociam constantemente com clientes, fornecedores e funcionários.

No meio empresarial, quem sabe negociar se destaca e sai na frente da concorrência. Um dos métodos que pode ajudar os empreendedores é a chamada negociação criativa. Para entender melhor sobre o assunto, o Portal InfoMoney conversou com o consultor em negociação, Francisco Ingouville.

O especialista explica que a negociação criativa é possível agregar valor, diferente do que acontece em uma negociação comum. “Na negociação criativa se estabelece uma relação de trabalho entre as partes envolvidas que permitem engrandecer as oportunidades. Na tradicional acontece o contrário. As partes competem pelo pouco valor existente”.

Ele acrescenta que na negociação tradicional, alguém sairá perdendo, enquanto apenas um ganha. “Saber que cada ganho representa uma perda da outra parte estabelece uma relação de pouca confiança”.

Melhor maneira de negociar

A palavra-chave para que a negociação seja bem sucedida é sinergia. Ingouville acredita que existem algumas regrinhas que devem ser cumpridas no processo de negociação. A primeira é a confidencialidade, ou seja, que o empresário não use a informação que o outro lhe forneceu.

A segunda é que saber que nada o que é falado durante a negociação tem valor de compromisso, exceto quando alguém manifesta isso explicitamente. Segundo o especialista, isso “fomenta a comunicação aberta”.

Outra dica é escrever os interesses de ambas as partes. Com a lista nas mãos, realize uma reunião de brainstorming, visando conseguir a maior satisfação possível de todos os interesses. 

O consultor explica que o segredo da negociação está em entender bem o que a outra parte deseja. Além disso, é importante entender que, em cada negociação, é possível estabelecer uma relação que no futuro possa permitir melhores resultados. “Ou seja, cultivar a negociação”.

Tempo para negociar

Por fim, o especialista explica que as negociações não podem ser muito longas, porque as pessoas ficam impacientes e abandonam as boas práticas. Já nas negociações muito curtas, é muito possível que as partes não tenham tempo de estabelecer uma relação do trabalho em equipe.

Segundo ele, o tempo ideal para negociar é aquele que consegue “passar de posições individuais a interesses comuns e fazer um bom brainstorming”.

Fonte: InfoMoney

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