quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como a Dudalina dobrou seu faturamento

A empresa catarinense Dudalina passou mais de 50 anos fabricando apenas camisas masculinas. O foco tinha as suas vantagens e a marca conhecia a fundo seus fornecedores e sua clientela. Mas o espaço que tinha para crescer era muito menor.

Em 2010, a presidente da empresa, Sônia Hess, fez uma pesquisa de mercado e percebeu que estavam ignorando um público óbvio: o feminino. Cada vez mais mulheres estavam comprando camisas e não havia nenhuma marca forte no Brasil. Isso fez com que a empresa abrisse os olhos para novas oportunidades. No ano passado, inaugurou a primeira loja no exterior, em Milão, na Itália, onde só vende para mulheres. Só que para conquistar esse novo público não adiantava a mesma estratégia que serviu para os homens.

Antes, a Dudalina vendia suas camisas em lojas multimarcas. Mas para vender a linha feminina abriram lojas próprias. “As mulheres compram por impulso e tínhamos que expor as camisas para atraí-las”, diz Sônia. A empresa já tem 69 lojas, que vendem também as roupas masculinas.

Duas fábricas são mantidas apenas para fabricar a linha feminina, que demanda uma gama maior de materiais e cores para acabamento.
Para chegar a um novo mercado é preciso ser notado pelos consumidores. Por isso, a Dudalina preparou uma campanha de marketing agressiva para divulgar o produto. Enviou, por exemplo, camisas para mulheres de grande visibilidade, como as jornalistas Fátima Bernardes e Ana Paula Padrão, que as usaram ao vivo na TV.
A variedade de tamanhos, estampas e tecidos se multiplicam para atrair as mulheres. A linha feminina tem mais de 300 modelos rotativos.
Fonte: Revista Exame


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